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PROPOSTA PARA PROGRESSÕES FOI ENTREGUE

A FIEQUIMETAL entregou hoje, 12-06-2019, a administração da EDP a proposta sobre as progressões e aceleração dos inícios de carreira.

A demora nesta entrega ficou a dever-se em grande parte à recusa da administração de nos fornecer, como fornecia em anos anteriores, uma folha em que descriminava o numero de trabalhadores em cada uma das bases remuneratórias ou letras nos diversos níveis de qualificação com a indicação do respectivo tempo de permanência nessa base ou letra. Estes dados teriam facilitado as conclusões a que chegamos e permitir-nos-iam fazer um estudo comparativo com anos anteriores.

A FIEQUIMETAL entende, e foi isso que colocou na proposta, que todos os trabalhadores admitidos para o grupo EDP, independentemente de o terem sido para empresas com ou sem ACT, e tendo em conta as funções e tarefas que desempenham, deveriam ter sido colocados, no mínimo, na BR4.

Entendemos também que deveria ter existido uma progressão na carreira de 3 em 3 anos de forma automática pelo que, por exemplo, um trabalhador admitido há 6 anos terá que ser colocado na BR6 em Janeiro de 2019.

A proposta contempla ainda que a progressão nos primeiros 4 graus acima da BR4 se processe automaticamente de 3 em 3 anos desde que o trabalhador obtenha pelo menos o nível de adequado na avaliação de desempenho.

A mesma situação se aplicará aos quadros, com as devidas adaptações, caso em que a letra de entrada a considerar será a Letra A e a progressão automática será nos primeiros 2 graus a contar desta.

 

Muita conversa e pouco sumo

A Administração continua a empurrar para o fim do mês a apresentação da sua proposta que, pelos sinais que vem sendo dados, não parece ir ao encontro das legitimas aspirações dos trabalhadores.

Parece que só há interesse em mitigar a insatisfação dos mais revoltados e não de resolver definitivamente os problemas colocados pela deficiente classificação dos trabalhadores em relação ás tarefas que lhe são atribuídas.

Esperamos que a administração estude a proposta e dê uma resposta mais de acordo com as pretensões dos trabalhadores na próxima reunião plenária, que está marcada para dia 19 de Junho próximo.

Nunca nada foi dado aos trabalhadores. Tudo o que estes obtiveram foi fruto das lutas travadas e das exigências feitas.

Ler comunicado aos trabalhadores do Grupo EDP