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agua_435.jpgA EPAL, Empresa Portuguesa de Águas Livres, sediada em Lisboa, recuou na alteração de funções de cinco trabalhadores de uma das empresas multimunicipais que integram a Águas de Lisboa e Vale do Tejo, empresa cuja gestão foi cometida à EPAL, em Maio do ano passado. O restabelecimento da normalidade laboral foi acertado em reunião realizada entre o SIESI e a administração da empresa, em 19 de Janeiro, depois do Sindicato ter deixado claro que agiria judicialmente caso a questão não fosse sanada entretanto.



Os trabalhadores em causa, oriundos da Águas do Oeste, desde sempre trabalharam na área do abastecimento e exploração da água. No entanto, a EPAL colocou-os, em 4 de Janeiro, contra a opinião do Sindicato, a efectuar trabalhos na área do saneamento, designadamente em estações de tratamento de águas residuais (ETAR), situação que foi agora revertida.
A EPAL tem actualmente cerca de 1800 trabalhadores, dadas as suas responsabilidades para com a Águas de Lisboa e Vale do Tejo (LVT). Esta empresa foi criada num processo intermédio visando a privatização da água, objectivo perseguido pelo anterior governo de direita. A LVT é uma sociedade anónima de capitais públicos, criada pelo Decreto-Lei nº 94/2015, de 29 de Maio, com a gestão delegada atribuída à EPAL, e que resulta de um processo que conduziu à extinção de várias empresas e de oito sistemas multimunicipais. No abastecimento de água e saneamento de águas residuais, a ALVT tem como utilizadores 70 municípios. Apenas no saneamento de águas residuais tem como utilizadores 16 municípios.