A Precariedade não serve os trabalhadores

De forma a travar a precariedade e a violação de direitos na Tyco, o SIESI combaterá as más práticas da empresa e o desrespeito pelos direitos dos trabalhadores. O SIESI sempre acompanhou os trabalhadores da Tyco e está disponível para com eles lutar e acabar com a contratação precária.

Para cada posto de trabalho permanente deve corresponder um vínculo de trabalho efetivo. São muitos os exemplos de empresas em que tal foi possível e na Tyco, se assim os trabalhadores o entenderem, não será diferente.

A administração da Tyco socorre-se, recorrentemente, de trabalhadores contratados a prazo para, através da instabilidade provocada pela precariedade, aumentar os seus lucros e beneficiar-se a si mesma com esta prática de baixos salários.

O comportamento da administração da Tyco é repreensível! Mantém ao serviço da empresa um grande conjunto de trabalhadores /ow- cost de modo a que estes reforcem a sua disponibilidade por receio de verem o seu contrato não ser renovado.

Com esse tipo de comportamento, a administração da Tyco garantiu no ano de 2014 lucros de mais de 7 milhões e 400 mil euros. Lucro que, igualmente, advém de práticas ilícitas como a retirada de dias de férias aos trabalhadores e a não remuneração de 6 dias de trabalho por ano a título de "compensação" exigida aos trabalhadores em horário concentrado.

Não basta condenar o comportamento da administração da Tyco. É necessário agir! Uma empresa com os lucros da Tyco deve contribuir para a sociedade e para o bem- estar dos trabalhadores e suas famílias e não o contrário.

O SIESI conhece, igualmente, a pressão e o assédio sob os quais trabalham os trabalhadores da Tyco, da instabilidade que alguns vivem por terem vínculos precários e, por isso mesmo, apela aos trabalhadores que se sindicalizem e trabalhem com o SIESI no sentido de converter os seus contratos precários em contratos e postos de trabalho efetivos.

SINDICALIZA- TE! Lutamos unidos pelo nosso futuro!