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A Precariedade não serve os trabalhadores

De forma a travar a precariedade e a violação de direitos na Kemet, o SIESI combaterá as más práticas da empresa e o desrespeito pelos direitos dos trabalhadores. O SIESI sempre acompanhou os trabalhadores da Kemet e está disponível para com eles lutar e acabar com a contratação precária.

 

Para cada posto de trabalho permanente deve corresponder um vínculo de trabalho efetivo. São muitos os exemplos de empresas em que tal foi possível e na Kemet, se assim os trabalhadores o entenderem, não será diferente.

Não estando desligado da situação de precariedade que se vive na Kemet, em 2014 a empresa realizou um despedimento coletivo de 127 trabalhadores efetivos com o argumento de razões de conjuntura económica e de mercado. Despedimento realizado mesmo após a empresa ter recebido cerca de 21 milhões de euros de fundos publicos com vista ao desenvolvimento da fábrica e criação de mais postos de trabalho.

Curioso é, de acordo com dados públicos, no ano de 2014 a Kemet ter tido resultados líquidos na ordem de 1 milhão e 45 mil euros.

Passados 2 anos desde o despedimento, que por via da ação do SIESI continua a ser discutido em tribunal, como forma de defesa desses trabalhadores e do emprego com direitos, a empresa reorganizou os seus quadros com recurso ao trabalho temporário

Esta é uma situação que não serve os trabalhadores, seja os que foram despedidos, seja os que foram contratados posteriormente.

O despedimento coletivo na Kemet foi apenas uma forma de a empresa aumentar os seus lucros à custa da precariedade e de pagar salários mais baixos por meio do embaratecimento da mão-de-obra.

Mas não basta condenar o comportamento da administração da Kemet. É necessário agir! Uma empresa com os lucros da Kemet e que beneficiou de fundos deve criar postos de trabalho dignos e não o contrário

O despedimento a título individual, ou coletivo, para substituir trabalhadores efetivos por trabalhadores temporários com vínculo precário tem que ter um fim!

O SIESI conhece a pressão e o assédio sob os quais trabalham os novos trabalhadores na Kemet, da instabilidade que vivem por terem vínculos precários e, por isso mesmo, apela aos trabalhadores que se sindicalizem e trabalhem com o SIESI no sentido de converter os seus contratos precários em contratos e postos de trabalho efetivos.

SINDICALIZA- TE! Lutamos unidos pelo nosso futuro!