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Em Plenários já realizados e em preparação, os trabalhadores da eléctrica Açoriana (EDA – Electricidade dos Açores, SA) discutem as medidas a tomar face ao silêncio do Governo Regional ao pedido de reunião urgente efectuado pelo SIESI – Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas, organização que representa a esmagadora maioria dos trabalhadores, bem como às sucessivas insistências que têm sido feitas desde as últimas eleições (Outubro).

Na origem daquele pedido estão as práticas que, sob o argumento estafado do Orçamento de Estado, a administração da EDA, tutelada pelo Governo Regional, accionista maioritário da empresa, continua a desenvolver uma gestão que coloca em causa os seus direitos, embora depois aumente todos os anos os dividendos pagos aos seus accionistas, onde quase 50% são privados.

Desde 2011, quase há sete anos, que os trabalhadores vêem a sua antiguidade, carreiras e salários congelados, bem como foram alvo de diversos cortes nas remunerações. Estas verbas, de valores substancialmente elevadas, foram remetidas para os cofres da empresa e, dessa forma e até prova em contrário, passaram a constituir-se como resultados a serem alvo de dividendos aos acionistas.

Por outro lado, somam-se as situações de trabalhadores a desempenharem funções mais qualificadas e, consequentemente, de maiores exigências e responsabilidades, mas que a EDA só reconhece em escassos casos e mesmo nestes com prejuízos significativos para os envolvidos.

Neste momento, a situação é completamente insustentável e coloca em causa, no imediato e a curto e médio prazo, a actividade da empresa por não dotação de postos de trabalho necessários e imprescindíveis, do ignorar das limitações que se começam a colocar a muitos trabalhadores e a potenciarem-se particularmente no caso dos turnos, para além de investimentos que não têm em conta a melhoria efectiva das condições de trabalho, como é o caso da nova sala de comando da Central de Belo Jardim, na Ilha Terceira. Há, em conclusão, uma gestão praticamente paralisada no que aos recursos humanos e condições de trabalho diz respeito.

Do Governo exigem-se, ainda explicações, sobre possíveis tratamentos discriminatórios face a outras empresas do Sector Empresarial Regional, nomeadamente ao caso dos Portos.

7 de Dezembro de 2016

A Direção