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grevett3.pngOs trabalhadores da Tempo Team Serviços, Lda., adstritos aos contratos com a EDP, das instalações da Quinta do Lambert e do Edifício Explorer/Parque das Nações, em Lisboa, estiveram em greve em greve nos dias 24 e 31 de Dezembro e, ainda, no dia 4 de Janeiro.
Jovens, na maioria mulheres e licenciadas, cerca de 1500, conhecidas um tanto impropriamente como as meninas dos call centers da EDP (as suas funções são muito mais vastas), reivindicam aumentos salariais e diversas melhorias nas condições de trabalho.

As “meninas dos call centers” da EDP pretendem obter resposta e satisfação do caderno reivindicativo apresentado recentemente à administração. Nomeadamente, querem aumentos gerais de 30 euros por mês, melhoria geral das condições de trabalho, a criação de mais um escalão de vencimento, aumento da diuturnidade existente e aumentos trianuais. Reclamam também condições iguais para os cerca de 50 trabalhadores que fazem atendimento aos clientes espanhóis da Hidro Cantábrico, uma empresa da eléctrica portuguesa.
A Tempo Team pertence ao grupo multinacional Randstad. As trabalhadoras da Tempo Team fazem todo o atendimento aos consumidores da EDP (avarias, contratos, facturas, reclamações e outros pedidos), entre outras tarefas internas. Ganham uma média mensal próxima dos 600 euros, quando, se pertencessem ao quadro da EDP, empresa que representam e de quem são a voz junto dos consumidores, ganhariam quase o triplo.
Neste quadro, o SIESI exige o fim da política de entrega de actividades próprias e imprescindíveis da EDP a empreiteiros, com o único fim de poupar nos salários e tornar o trabalho precário. O Sindicato considera que este pessoal deve ser integrado nos quadros da empresa eléctrica.

Accionistas e gerentes já repartiram lucros

A gerência da Tempo Team, pretende apenas discutir o caderno reivindicativo do pessoal a partir de Abril, mês em que ficará a saber da continuidade do contrato de prestação de serviços à EDP. Os trabalhadores não aceitam tal calendarização, a qual foi apreciada em plenários realizados em Dezembro e onde foi decidido avançarem para a greve, a qual teve adesão elevadíssima.
Um dos argumentos fortes do pessoal para que as negociações se façam no imediato é o facto parte dos últimos lucros já terem sido distribuídos a gerentes e accionistas. A Ranstad, grupo a que a Tempo Team pertence, teve um volume de negócios de 171 milhões de euros em 2014, ano em que cresceu 26,83%

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