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nortedsc00091.pngPlenários debatem contraproposta salarial insuficiente
A contraproposta da administração da Thyssenkrupp Elevadores ao caderno reivindicativo apresentado pela parte sindical está muito aquém das reais possibilidades económicas e financeiras da empresa. Avançou apenas com aumentos médios de 1,4%, e mesmo assim num quadro discriminatório. Face a este panorama, estão a decorrer plenários de trabalhadores, que se prolongam até 16 de Março, para decidir o rumo das negociações e as acções a desenvolver.

 

A Comissão Intersindical da Fiequimetal, na qual o SIESI se integra, apresentou uma proposta de revisão do Caderno Reivindicativo procurando garantir um valor mínimo de aumento para todos os trabalhadores, combater a discriminação salarial existente em todas as categorias profissionais e melhorar outras matérias remuneratórias e de direitos laborais.

 A Thyssenkrupp, empresa do grupo multinacional alemão com o mesmo nome, tem sede em Massamá, Queluz, e delegações espalhadas por todo o país. Dedica-se à montagem, assistência técnica e reparação de elevadores e escadas rolantes. Tem 444 trabalhadores.

A posição recuada da empresa é tanto mais insatisfatória quando registou no último exercício cerca de sete milhões de euros de lucros, representando 19% de margem de rentabilidade (4% acima do valor de referência do grupo Thyssenkrupp AG).

Neste cenário, a Comissão Intersindical considera que a contraproposta da direcção é insuficiente (propõe, em média, 1,4%de aumento). Isto, com a agravante de pretender discriminar dezenas de trabalhadores, deixando-os sem actualização salarial, e que centenas de trabalhadores recebam aumentos em valor inferior ao do aumento do Salário Mínimo Nacional (25,00€) implementado no início de 2016.

Mesmo assim a comissão da Fiequimetal regista como positiva a postura da direcção de, na medida do possível, aceitar a negociação de forma exaustiva. Isso resultou no adiamento da aplicação dos aumentos, neste caso por acto de gestão da direcção, em Fevereiro, com retroactivos a Janeiro.

A próxima reunião está prevista para 18 de Março, para entregar a posição dos trabalhadores sobre a negociação salarial deste ano, bem com discutir a proposta sindical sobre o regulamento de piquete, os direitos de parentalidade, o combate ao assédio moral e o acordo internacional da Thyssenkrupp AG.