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Os “cucos” voltaram?

 

Uma “informação” que circulou, recentemente, pelos e-mails da empresa “anunciava a salvação”. As “38 horas que tinham voltado a dois locais de trabalho”, por força de um “acordo” não explicado, por motivos óbvios, desde a sua impossibilidade técnica até à negação da empresa de que exista algo de verdadeiro naquela “boa nova”.

É também difícil perceber qual a intenção e alcance, pois nada se explica, nem apresenta em concreto, resumindo-se a um emaranhado de letras.

De facto, fala da central de Mortágua e não sabemos se há alguma legitimidade para o fazer por se representar os trabalhadores daquela instalação, mas da outra que é chamada à conversa (Fisigen) não pode, nem a brincar, quanto mais a sério, vir a ser envolvida ou até colocada na condição de alguém lá ter “posto um ovo”, quando não se representa nenhum trabalhador. Mais, já numa incursão nestas lides de data anterior até uma instalação já encerrada era alvo também do “negócio”.

Foi, então, que nos lembrámos que poderia ter sido o regresso dos “cucos”, embora fora de época, e que são uma espécie conhecida como parasita, pois não constroem os ninhos, mas depositam os ovos nos ninhos dos outros!

Mas, ficou a dúvida se seriam mesmo os “cucos”, pois que se saiba aqueles não inventam e muito menos se lembrariam das 38 horas onde elas são impossíveis de existir, o que é óbvio para quem saiba, no mínimo, do que fala ou, então, estamos perante um novo relógio: o de “cuco” barato (low-cost) e, por isso, com menos horas!

Sim…pois…salvar e tudo…e à “borla”… à farta!

As soluções e compensações são um problema de quem o tem, bem como da legitimidade que advém da representação e de saber o que os trabalhadores pretendem, com seriedade e participação daqueles nos processos, o que nos leva a ter já programado Plenários para o próximo mês, visando a análise das novas realidades, recentemente surgidas, e a adequação àquelas dos acordos, esses sim, firmados e aprovados pelos trabalhadores.

Todos sabemos que os“almoços gratuitos” pagam-se bem caros. Fica no entanto, a curiosidade de quem será o “patrocínio”desta aventura e que se confina às redes sociais e, estranhamente, à utilização dos e-mails da EDP.

Os trabalhadores e os seus verdadeiros interesses e direitos não se compadecem com brincadeiras de muito mau gosto. Como todos sabemos: “o que é barato sai caro!”.

A Direcção – 25 de Agosto 2016

 

Comunicado EDP 25/08/2016