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Sobre as negociações de 20.04.2022:

MUITA PARRA E POUCA UVA

Na reunião de ontem não alterámos a nossa proposta anterior, que, sendo aceite, iria evitar o recurso à greve no passado dia 6 de Abril.

Os mais de 800 milhões de euros de lucros e os mais de 750 milhões distribuídos aos accionistas não motivam a Administração a investir no principal activo, que são os trabalhadores, aos quais continuam a apresentar uma proposta de 0,8%, depois de terem começado com 0,5%. Andam a passo de caracol, fazendo de conta que negoceiam.

Quem diz, como a Administração, que é preciso aumentar a produtividade, mas não faz reflectir os lucros no crescimento dos salários, revela ter pouca visão estratégica.

A somar aos lucros e dividendos de milhões aparecem ainda as remunerações pagas à Administração que surgem em primeiro lugar no ranking das empresas do PSI20.

A EDP faz parte de um conjunto de empresas e grupos económicos que pagam salários obscenos às administrações e que, desta forma, ofendem todos aqueles que são os principais obreiros da geração de riqueza, os trabalhadores.

Apenas com o propósito de encher os cofres dos accionistas, a Administração está a dar um péssimo exemplo, numa altura em que os trabalhadores estão a sofrer um brutal ataque ao seu poder de compra.

A nossa última proposta, de 70 euros, representa apenas cerca de 7,5 milhões de euros, perante os mais de 800 milhões de lucros.

Unidade e determinação são o caminho!

É de esperar, da parte da Administração, uma manobra de diversão e propaganda a propósito do processamento da distribuição de resultados, para procurar desviar as atenções da recusa de valorização dos salários. Esta situação, a confirmar-se, será reveladora do recurso ao poder absoluto, usando mecanismos de gestão para fugir à verdadeira negociação.

Lutar pela valorização dos salários, pela melhoria das condições de trabalho e das carreiras é o caminho que se impõe aos trabalhadores.

Continuaremos do lado certo, o da defesa dos interesses dos trabalhadores. Neste caminho que estamos a percorrer, todos os trabalhadores têm voz, independentemente da sua filiação sindical, e todos devem ser parte activa na construção da unidade na acção.

A unidade é indispensável para termos mais força e o papel de cada trabalhador é fundamental para a construir. Isto ficou comprovado na importante luta realizada no dia 6 e na adesão que registou, afectando inúmeros serviços e departamentos, assim tornando mais visível o descontentamento que se sente na Empresa.

O valor dessa importante acção, que ampliou também a voz de todos aqueles que pretendem um futuro com esperança na Empresa, motivou igualmente uma forte adesão ao abaixo-assinado «Pelo aumento salarial e pela valorização profissional a que temos direito!». Apelamos a todos que o subscrevam, na Internet (http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=FIEQUIMETAL) ou junto dos delegados e dirigentes sindicais.

Junta-te à luta pelos teus direitos, pelo teu salário!

Juntos somos mais fortes!

Sindicaliza-te nos sindicatos da FIEQUIMETAL.

Lisboa, 21 de Abril de 2022

A Comissão Intersindical da EDP